01 outubro 2016

A crise dos 2....que por vezes se prolonga!


Alguns especialistas chamam de adolescência do bebê. Os americanos intitularam “terrible twos”(terríveis dois anos, em tradução aproximada). O fato é que, independente do nome, por volta dos dois anos de idade muitas crianças começam a fazer birras de deixar qualquer família de cabelo em pé.
Aparentemente, além de querer mexer em tudo, a vontade parece ser contrariar. A cada “não” é como se falássemos: “ok, vá em frente e faça isso!”. Essa fase, que pode iniciar-se com 1 ano e meio e se estender até os 4 anos, além de bastante delicada, vai exigir dos pais muita paciência.
Estamos falando, sobretudo, de uma fase de transição: quando aquele ser deixa de ser bebê para tornar-se uma pequena criança. É nessa época que normalmente há desfralde, desmame, melhora no sono, desenvolvimento amplo do vocabulário, etc. Então, nada mais natural que essa enxurrada de estímulos mexa com aquele pequeno indivíduo, certo?
É por esse motivo que a melhor dica para lidar com essas questões talvez seja dar ainda mais amor, afeto e respeito. A criança está vivendo um conflito interno diante de tantas mudanças, e isso faz com que “a crise dos dois anos” seja um excelente momento para demonstrar como lidar com os problemas. Limites devem existir, mas se ensinamos às crianças que violência (como bater para conter às birras) é um caminho aceitável, elas podem replicar este comportamento em outras situações. Crianças absorvem os comportamentos que vivenciam muito mais que os discursos apresentados.
Algumas dicas práticas para lidar com esse período:
  • Entenda que é uma fase e que vai passar;
  • Estabeleça limites com gentileza;
  • Ao invés de apenas reprimir o comportamento incorreto, mostre-a como é o comportamento esperado;
  • Não utilize violência;
  • Permita que a criança explore o ambiente.
E, no caso de birras (daquelas que nos lembramos eternamente), a melhor solução é não tentar solucionar ou conversar durante a birra. Um abraço (quando a criança consentir) ou mudança de ambiente e foco são boas alternativas para lidar com isso.
Adote o mantra da maternidade: é uma fase e vai passar!
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