26 janeiro 2014

Workshop música


Com tanta cantoria e tanta música fomos a um Workshop de música no Pingus e foi tão mas tão divertido!


Música




Reunimos todo material necessário para criar os nosso instrumentos músicais para criarmos nossa banda, e ajudar nas nossas cantorias...



O David queria um instrumento engraçado com cabeça, e olhos que mexem, assim também podia ser um fantoche!E la começamos a aventura de rasgar tecido, que também nessa brincadeira descobrimo um novo Son!




Ficou bem gira até parece o Gasper! mas o Matias ficou com medo!!



cá estão eles todos Catitas!Prontos para a festa!

Explorar




O Rodrigo continua na exploração da nossa salinha e tem sido bem divertido cada descoberta nova ,cada expressão nova e até mesmo os novos sons!

Hora do conto


Já estamos todos preparados para nossa hora do conto!










A Bonequinha Preta

Era uma vez uma bonequinha preta, que morava em uma linda com Mariazinha. As duas brincavam o tempo todo, e até dormiam juntas quando estavam cansadas.



Todos os outros brinquedos dormiam em outros lugares, pois Mariazinha queria sempre a sua junto. Mas, o que ela não sabia, era que as bonequinhas não dormem como as meninas, aquele tempo todo, sem ver o mundo aqui fora. Eram diferentes das meninas e meninos de verdade em muitas coisas.

Mesmo assim, ensinava à sua bonequinha preferida tudo o que aprendia com a mamãe: tomar banho, escovar os dentes, trocar roupas limpas, e tudo mais.

Naquele dia, quando foi dormir um pouquinho depois do almoço, explicou direitinho à bonequinha pretaque ela não deveria subir sozinha na janela:

- A janela é muito perigosa! A criança pode cair lá fora e nunca mais voltar para casa. Papai disse que precisa ter gente grande perto sempre que a gente quiser ir à janela.

Mariazinha viu que a entendeu tudo muito bem, como sempre. Então dormiu sossegada...

A bonequinha preta também começou a dormir mas, ... uma voz diferente, forte e interessante entrava pela janela trazendo uma novidade que ela não conhecia:

- Verdureiro, verdureiro!

O que será isso, pensou a . Mariazinha , que sempre sabia tudo, estava dormindo e não podia contar nada sobre verdureiros, que deviam ser seres novos e sensacionais! Ela precisava ver!

Talvez seja isto: um cara todo verde!

Ou quem sabe isto: alguém saindo assim do verde.

Também podia ser um destes: nunca tinha visto um.

- Verdureiro, verdureiro!

Ir ou não ir só um pouquinho na janela? A dúvida passou rapidinho e logo ela já estava lá, tentando olhar tudo. Ela não queria cair, mas estava difícil ver. Subiu só mais um tantinho e tibum!caiu lá embaixo!

Por sorte, o verdureiro estava passando bem na hora, e a caiu em cima das verduras fofinhas de seu grande cesto. Ela era tão levinha que ele nem percebeu e continuou andando pelas calçadas com seu canto:

- Verdureiro, verdureiro!

Passou por várias ruas onde a bonequinha preta nunca tinha ido, cada vez mais longe...

Então o verdureiro decidiu voltar para casa, pois já era tarde. Entrou pela garagem escura, sem ver a assustada que estava ali. E subiu as escadas para chegar em casa, largando o cesto no chão.



A bonequinha preta começou a chorar, de tanto medo que estava daquele lugar estranho e escuro. Cair da janela assim tinha sido uma grande besteira, e não ia gostar nada de ter sido desobedecida. Então chorou e chorou mais ainda, sem nenhum consolo...

Nenhum?

Um gatinho que ia passando por ali ouviu aquele choro tão doído e ficou com muita pena da . Tentou fazer gracinhas para ela sorrir, mas não deu certo.

- Então, o que posso fazer por você?

- Não sei, eu fui olhar só um pouquinho na janela, semsaber. Ela disse para eu não ir sozinha, e agora perdi minha linda !

- Talvez eu possa ajudar. Os gatos passeiam pela noite, e se você me contar como é sua casa, talvez eu a encontre.

- É uma linda branca, com janelas azuis, e uma dentro, que deve estar muito triste agora.

E assim, o saiu pelas ruas à noite, procurando a casa certa. Procurou, procurou e...

Encontrou aquela linda branca, com janelas azuis, e uma linda que chorava muito.

-Vamos lá buscar sua bonequinha preta que caiu no cesto do verdureiro!

E lá foram os dois.

Quando chegaram, foi aquele abraço! Toda a choradeira passou e as duas se prometeram nunca mais se separar. Voltaram juntas para casa mas, na hora de se despedir do , ficaram com tanta pena, que o convidaram a morar com elas na linda . Ele gostou muito da idéia.

Assim, a história acaba com todos felizes, merecendo no fim um ponto de alegria bem grande



FIM

( historia do site www.feijão.pt)

Texturas

Explorar texturas e os sons não é novidade para Matilde e já destingue na perfeição a MÈEEEEEEEEEEEEE e a MOOOOOOOOOOo, já para o nosso Rodrigo tudo é uma novidade e por vezes pode parecer assustador, mas na realidade rapidamente se transforma em diversão.



Brincadeiras soltas!





O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.


Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.
Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.


Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.


O brincar apresenta características diferentes de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais, existindo, segundo Piaget, 3 etapas fundamentais:



Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.


Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.






Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.


O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).




A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.


Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.





Brinquedo


O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc.


O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.




Papel dos Adultos




O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular as crianças e servir de modelo, ajuda-as a crescer.


O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.







Conclusão


O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.


A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.


É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles.


O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos.


É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social

( informação do blog á Conversa com os Pais)














Um Novo Amigo!


O Amigo é...
Aquele que nos dá coragem,
mas quer a coragem também.
Aquele que nos abre a porta,
mas pode fechá-la também.
Aquele nos dá um empurrão,
mas quer ser empurrado também.
Aquele que vibra com o nosso sucesso,
e nós com o dele também.
Aquele que resiste sua inveja,
mas é resistente à nossa também
Aquele que nos dá carinho,
mas quer ser acarinhado também.
Aquele que cobra pouco,
mas é cobrado pouco também.
Aquele que nos consola,
mas quer ser consolado também.
Aquele que nos acompanha,
mas quer companhia também.
Aquele que nos dá seu calor,
mas quer ser aquecido também.
Aquele que nos dá amor,
mas quer ser amado também.
Aquele que nos dá sua amizade,
e quer um amigo também...