O nosso quarto de sonecas é MONTESSORIaNO como tal a nossa autonomia é plena na hora de descansar.
Um destes dias, num daqueles dias difíceis em que as birras insistem em se manter, a Matilde nao queria ir descansar e como tal pediu para ficar na cadeira de repouso e assim foi .
O Rodrigo ja estava calmamente na sua cama,o Gustavo dormia profundamente o Miguel,O Matias e o Nuno brincavam com os comboios que o Nuno trouxe para partilhar eu arrumava a area do almoço e no fundo deste momento tocava calmamente uma musica embalar.
Fui verificar se o Rodrigo ja teria adormecido e..... ele nao estava!
Percorri aquela sala vezes sem fim todos os recantos e nada... Os grandes juravam que nao o viram e eu...bem eu começava ficar aflita...Mais umas voltas pela sala e .... calma la ,aquelas pernas estao maiores! Sera isto o que estou pensar ?!
Naõ conseguimos mais que cair na gargalhada todos, com estes dois !
25 outubro 2015
Simplesmente fomos...
Simplesmente fomos... Sem rumo, ver o Outono.
O Outono é vermelho,verde,amarelo(folhas árvores). Tem o som parecido como quando comemos bolachas( o calcar das folhas) o sol é quentinho mas é frio também.
O Outono é vermelho,verde,amarelo(folhas árvores). Tem o som parecido como quando comemos bolachas( o calcar das folhas) o sol é quentinho mas é frio também.
E vamos guardar Outono?! Sim no ultimo dia vamos .
Flic
O sr Pedro tem um café e nesse café tem um peixinho o laranjinha que nem ele sabe que lhe demos esse nome...
E nós queríamos um peixinho .Queríamos ver como ele é e vive.
Hoje foi o dia da grande surpresa.
Os meninos da titi tem enorme orgulho de apresentar o Flic e pasmem porque ele fala!
Os meninos da titi tem enorme orgulho de apresentar o Flic e pasmem porque ele fala!
Involve Me ...
Uma das coisas que menos gosto é de ensinar por ensinar.
Nao gosto eu nem eles e muito menos aprendem, por isso por ca optamos por vivencias no terreno
Estamos no Outono e como tal falamos muito nele, cheiro as cores os frutos.
Fomos é feira ver sentir e provar o cheiro dos frutos de Outono.
Todo o processo de sociabilizaçaõ é riquíssimo com todas aquelas pessoas com quem vamos conversando, ficam maravilhadas ao ver crianças. Sim onde estao elas? Provavelmente sentadas numa qualquer sala aprender o mesmo que nos. Mas a que cheira um marmelo de papel?!
Provavelmente a sociabilizar com o mesmo grupo de amigos que sempre conheceu. Sera´isso sociabilizar?
E com sorte a controlar sentimentos emoções e raiva porque se nao chorarem recebem o tao desejado prémio! ficam os doces em detrimento de aprender e perceber sentimentos emoções ....
E assim vamos rumo a um futuro!
Na banca trocamos moedas por fruta do Outono e ainda recebemos marmelos de presente.
de regresso a nossa escola mais uns comprimentos e umas conversa com o sr policia e uma senhora que chamava vigorosamente por nos, castanhas uma para cada menino....
Mas'!!!!!
Nao tinhamos moedas , ela também só queria beijinhos!
Porque é que a senhora nao queria moedas titi?( a resposta sao eles que a vao descobrir)
Tell me and I forget,
Teach me and I maybe remember,
involve me and I learn.
(Benjamin Franklin)
21 outubro 2015
Preparadossssssssssss?!
Eles queriam, inventar sonhar!
Eu ja delirava com o resultado.
Dois dos pequenitos dormitavam na area dos sonecas.
Fiquei no lugar marcado por eles, e esperei,esperei ( vestirem-SE sozinhos nao deve ter sido facil mas eles conseguiram e teve de existir trabalho de equipa com a mais pequenina) dei todo o espaço que me pediram e esperei....
Da outra sala , além dos risinhos ouvi um pedido para pegar na vassoura!
Senhoras e senhores e titi......Era uma vez
Uma bruxa muito malvada, que fez a comida para o príncipe e o seu amigo engraçado
os amigos gulosos comeram porque era chocolate
e morreram envededados( heheheh) com o veneno da bruxa
a bruxa malvada pegou na sua vassoura e fugiu ( HahaHa)
Eu ja delirava com o resultado.
Dois dos pequenitos dormitavam na area dos sonecas.
Fiquei no lugar marcado por eles, e esperei,esperei ( vestirem-SE sozinhos nao deve ter sido facil mas eles conseguiram e teve de existir trabalho de equipa com a mais pequenina) dei todo o espaço que me pediram e esperei....
Da outra sala , além dos risinhos ouvi um pedido para pegar na vassoura!
Senhoras e senhores e titi......Era uma vez
Uma bruxa muito malvada, que fez a comida para o príncipe e o seu amigo engraçado
os amigos gulosos comeram porque era chocolate
e morreram envededados( heheheh) com o veneno da bruxa
a bruxa malvada pegou na sua vassoura e fugiu ( HahaHa)
Miguel:
O que nos ensinou a historia?
Matias: nunca comer os chocolates se for uma bruxa a dar.
VITORIa VITORIa
aCaBOU a HISTÓRIa
Daniel Becker
O pediatra Daniel Becker é o criador da Pediatria Integral: um conceito de que a criança precisa ser vista de forma mais abrangente. Não é apenas tratar e prevenir doenças, mas cuidar do bem estar emocional, social e até espiritual da criança e da família. São 20 anos de experiência de consultório no Rio de Janeiro. Formado pela UFRJ, ele é especialista em Homeopatia e mestre em Saúde Pública. Médico do Instituto de Pediatria da UFRJ, ele foi pediatra da Médicos sem Fronteira em campos de refugiados na Ásia e fundador de uma ONG, o CEDAPS, Centro de Promoção da Saúde, com atuação em comunidades carentes.
Becker é um apaixonado pela profissão e conta que ao olhar sua trajetória se diz satisfeito pelas escolhas que fez. Ele é separado, pai de dois filhos, um menino de 17 anos, roqueiro, e uma menina de 20 anos, psicóloga. “
1.Na sua palestra no Ted, você diz que um dos pecados contra a infância é a "entronização". O que isso significa? Estamos colocando nossas crianças em um trono?
2.E o pecado que você chama de “superproteção da infância”?
A superproteção é impedir que as crianças tenham suas próprias experiências. A gente está presente o tempo todo, aquilo que os americanos chamam de “helicopter parent”, pais que ficam flutuando em torno das crianças fazendo com que elas não tenham a experiência do mundo, justamente porque os pais se interpõem entre o mundo e a criança. Elas ficam impedidas de lidar com o risco, com a aventura, com as relações interpessoais, com os problemas da escola, com a dor, com os machucados. Se a criança tem um problema com uma outra criança, os pais se interpõem para resolver a questão, no playground não deixam ela se arriscar a subir mais alto no trepa-trepa. É claro que ninguém quer que o filho quebre um dedo ou receba um ponto, mas são experiências da infância. A criança tem que ter a experiência do risco, do machucadinho e da frustração. Outra coisa muito grave é que para evitar os perigos do mundo, as famílias ficam muito em casa, se expõem pouco à natureza, as praças e as praias. Os riscos desses lugares existem e temos que lidar com eles, pois fazem parte da vida.
3.Qual o prejuízo real para crianças que não sabem ouvir a palavra “não”? O que vai ser (ou já está sendo) dessa geração sem limites?
Eu já vi criança dormindo às duas da manhã, já vi criança de dois anos que comanda o que tem na geladeira e no armário da despensa. Outras que determinam o programa da família nos fins de semana, se elas não querem sair, ninguém sai. Pais que deixam a criança de 3 anos ficar horas na televisão porque não sabem desligar o aparelho e deixar ela ficar frustrada. Criança que come o biscoito ao invés da comida, que ganha o presente depois de ter se jogado no chão do shopping. Isso tudo causa um prejuízo enorme, tanto na qualidade de vida dessa família, quanto na psiquê, na emocionalidade dessa criança. Ela precisa saber que a sua vida tem limites, que a sua influencia tem limites, que o mundo não gira em função do seu umbigo. Muitos meninos e meninas dessa geração vão levar isso para a vida adulta e não só terão dificuldades de convívio como vão quebrar a cara nos seus ambientes de trabalho e em relacionamentos interpessoais. Porque nem sempre a vida vai acolher esse tipo de onipotência que é resultado de uma educação cheia de falhas nesse sentido.
4.A culpa que os pais carregam é a grande vilã nessa história?
5.A justificativa sincera de muitos pais é de que eles fazem o melhor que podem, trabalham o dia todo, batalham para dar conforto aos filhos, chegam exaustos em casa. É até mesmo controverso: as pessoas querem ter filhos mas não conseguem ter tempo de conviver com eles. Como resolver este impasse?
6.O video americano “Childhood is not a mental disorder” já deu o que falar sobre o uso exagerado de remédios em crianças para controlar “doenças do comportamento”? Você concorda que é preciso ter muito cuidado com os diagnósticos?
Eu gosto muito desse vídeo e ele traz mesmo uma dimensão terrível do que a sociedade está fazendo com a infância. O mercado pressiona a família por soluções fáceis, todo mundo quer resolver os problemas imediatamente. A energia da criança está sendo reprimida. É claro que o comportamento dela vai ser muito afetado por todas as questões que eu já citei, podendo se rebelar, ter insônia, desatenção, brigar na escola, ser impulsiva. Em vez da gente repensar como oferecer a estas crianças uma infância melhor, mais saudável, mais verdadeira, o que o mercado propõe é que elas sejam medicalizadas. A indústria de diagnósticos e de remédios é monstruosa e crescente. No Brasil, a Ritalina é o principal remédio usado para criança. Em 10 anos a venda de Ritalina subiu de 75 mil caixas para 2 milhões de caixas. O Ministério da Saúde agora está estabelecendo uma regulação para a venda do remédio. A gente não pode negar que essas doenças existem, o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é uma doença grave, mas ela atinge um pequeno número de crianças. A grande maioria desses diagnósticos está sendo feita de forma arbitrária, sem critério suficiente, eu diria até perversa. É preciso mudar o comportamento da família ou ir para psicoterapia, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, que são benéficas para este tipo de problemas e poderiam ser tentadas antes e de forma mais eficaz. Porque o remédio vai ter efeitos colaterais, vai rotular esta criança, como o video expõe muito bem, vai colocar na cabecinha dela que ela é apenas um transtorno e não uma criança que tem potencialidades múltiplas e possibilidades infinitas para o seu futuro. Tem a historia de uma mãe que levou a filha ao pediatra porque achava que ela tinha problemas e o pediatra deixou a criança com uma música e saiu da sala por alguns minutos com a mãe. Eles ficaram observando a criança do lado de fora, enquanto ela dançava o tempo todo. E o pediatra disse: “Sua filha não tem um problema, sua filha é uma bailarina, leve-a para uma aula de ballet e vão ser felizes”. Gillian Barbara Pyrke, a menina da historia, se tornou uma famosa coreógrafa da Broadway. Quantos gênios, artistas, cientistas nós não estamos perdendo medicando e rotulando essas crianças?
7.Quais as suas dicas para criarmos “crianças como crianças”?
Acolher as crianças nas suas emoções. Especialmente as crianças pequenas têm uma racionalidade limitada e uma emocionalidade muito grande. Se ela está com raiva, você pode dizer pra ela “você está com muita raiva”. E mostrar de forma teatral o que está acontecendo com ela, fazê-la entender o sentimento que ela está tendo e dar permissão para ela sentir essas emoções, tanto negativas quanto positivas. Acolher também os desejos: “você quer esse brinquedo, eu sei que você quer muito ele, eu te entendo, mas a mamãe não pode comprar ele agora”. Isso quebra um pouco esse mecanismo da birra. Ter convivência com os nossos filhos, oferecer a eles oportunidades de conversa, de refeições em família, de sair na rua juntos, brincar nos parques, subir no trepa-trepa, ralar o joelho no chão, cair do skate (com capacete!), subir numa árvore, levar um zero, aprender com a frustração. Tudo isso é importante para formar uma criança mais feliz e um adulto mais íntegro, preparado para conviver com o outro. Pra saber respeitar o outro a primeira coisa que a criança tem que entender é que ela não é o centro do mundo. Ela é um membro da família e ter relações igualitárias com os outros membros da família vai fazê-la entender que ela vive numa sociedade. Esse é o nosso papel como pais.
13 outubro 2015
Gustavo
Chegaste!
Gostavas de te sentar no chao com os carrinhos, olhavas a algazarra de todos os outros.
Quando querias ir para outro local brincar, pedias a minha mao e juntos exploravamos cada cantinho como se eu fosse o teu porto seguro, quase como se tu nao fosses o teu próprio lugar seguro.
Trocas-te os carrinhos pela cozinha, a quietude pelas corridas atarefadas como se fosse urgente aproveitar cada minuto, deixas te a minha mao e gostas de fugir de mim com o som de uma gargalhada de quem sabe que te vou encher de beijinhos até que nenhum dos dois aguente mais.
A`menos de um mês, foi quando chegas te , e eu ja´estou completamente apaixonada por ti!
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